por Flávio Morgado
Um dos sintomas clássicos de nosso tempo é a contaminação de que o posicionamento político é mal para o quesito capitalização. Mas acontece, que isso só interessa, esse desmanche da nossa capacidade de militar por um mundo mais justo, aos que conservam suas fortunas, nossos recursos, que freiam as nossas utopias, desacreditam na nossa capacidade mais igualitária de organização.
Essa revista sempre foi um posicionamento. Ela nasce como um, em plena Pandemia. Ela se sustenta como um, e ainda que a duras penas, a firmeza de uma revista independente que não para a cada edição de propor pensamento, em uma egrégora triste, de 700 mil mortos, de orçamento secreto e violência explícita - isso é o maior dos nossos posicionamentos. Sempre político.
Como o que não deixaríamos passar agora, nessa chance única de derrotar já nesse domingo o fascismo que tomou como miasma as nossas vidas. Poderia ser um voto útil, mas aqui, cada um é consciente da sua própria trajetória, e é por isso, acima de tudo, um voto pela vida, pelo reencanto do país, pela produção de diálogo.
Documentário do canal Brasil 247
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